Mônica Vermelha

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Se eu fosse candidata...

Estou cada vez mais convencida de que as pessoas de bem têm o dever de participar mais ativamente da política, e, por isso, acabei divagando um pouco sobre quais propostas eu faria se fosse candidata a prefeita, por exemplo; afinal, eu me considero uma pessoa de bem. Este “artigo”, entretanto, é apenas para por algumas ideias na roda, quem sabe, alguém aproveita algo! 

 
1 – a minha candidatura seria necessariamente uma candidatura pobre, penso que nos tempos atuais é possível e bem mais adequado fazer uma campanha focada basicamente em reuniões/assembleias em praças públicas e internet/redes sociais. Para isso, a campanha precisaria, basicamente, de um equipamento de som e de gasolina, e de um ou dois computadores com internet, coisa relativamente fácil de se conseguir, começando pelo meu computador pessoal e, provavelmente, agregando o de algum apoiador que pudesse disponibilizar isso; 


2 – a minha campanha seria casada, de verdade, com as campanhas dos candidatos a vereador do meu partido e eventuais partidos apoiadores, a ponto de eu dizer ao eleitor que se ele vota em mim mas não vota num vereador que apoia as “minhas” propostas é o mesmo que não votar, porque uma câmara majoritariamente contrária pode barrar todas as minhas propostas e/ou me obrigar a “acordos/negociatas” que nem eu nem o eleitor aprovamos. Alguns poderão argumentar que isso é muito autoritário, que eu não estaria admitindo uma oposição democrática; mas, o fato é que cabe a quem não vai votar em mim, votar em pessoas que são contrárias às minhas propostas. Para mim é claro como o dia que quem tem que eleger a oposição são os meus opositores e não os meus apoiadores, correto? Ademais este casamento/fidelidade ou incentivo ao voto coerente não implicaria ausência de oposição, visto que não há nenhuma possibilidade de eu obter 100% dos votos dos eleitores, portanto a oposição – candidatos ao executivo e ao legislativo – terão o seu percentual de votos e, caso algum deles, e não eu, seja eleito, terá também apoio majoritário na câmara;

3 – a “minha” equipe de governo seria toda escolhida em “concursos públicos” com base em dois critérios principais: apresentação de um projeto mais amplo para a área a que se candidata e análise muito rigorosa de curricullum vitae (não só profissional, mas da “vida pregressa” e história política do “candidato”). A melhor combinação dessas duas coisas representa o ideal, na minha opinião;

4 – proporia ao magistério da rede municipal um aumento salarial tão alto quanto possível, um piso de pelo menos R$ 3000,00, acompanhado de uma política séria, democrática, justa e rigorosa de avaliação de desempenho; 

5 – implantaria em toda a administração municipal uma política de avaliação de desempenho séria, democrática e justa com o objetivo de avaliar, basicamente, se o servidor cumpre adequadamente a sua função primeira que é servir ao público e, se não, por quais motivos ele não cumpre; 

6 – implantaria a coleta seletiva na cidade, precedida de uma ampla campanha de conscientização para a qual solicitaria a ajuda de escolas, igrejas, empresas etc;

7 – promoveria um grande seminário com todos os trabalhadores da saúde e demais interessados para discutir propostas viáveis para melhorar o atendimento à população e proporia que a saúde no nosso município fosse organizada a partir de uma perspectiva preventiva e de promoção da saúde;

8 – proporia a empreendedores e artistas itaunenses a criação de um Centro Cultural na cidade, composto de salas de cinema, livrarias, salas para exposições artísticas etc; 

9 – proporia a criação de uma guarda municipal treinada ostensivamente para proteger o cidadão, criando na cidade uma outra concepção de segurança pública; 

10 – eu faria, no mínimo a cada seis meses, uma reunião pública de prestação de contas, para a qual todos os cidadãos seriam convidados, além de manter um portal na internet de prestação de contas, de recebimento de sugestões, de informação e de consulta à população em relação a temas mais importantes/polêmicos; 

11 - em todos os momentos cruciais (seja de críticas pesadas, denúncias ou decisões muito polêmicas) faria pronunciamentos em rádio/televisão/portal da prefeitura/redes sociais dirigidos a todos os cidadãos itaunenses; 

12 – abriria mão de parte do meu salário, doando o que ultrapassasse os R$ 5000,00 para o Fundo Municipal de Educação e proporia à Câmara Municipal a abolição de todos os privilégios no Executivo e no Legislativo; 

 13 – proporia a realização de consultas públicas anuais para saber o nível de aprovação da minha administração e assumiria o compromisso de renunciar se o índice de aprovação for menor do que 70% dos votantes.


Eu teria mais algumas propostas mas, por enquanto, deixo registradas estas, se algum candidato quiser copiar, fique totalmente à vontade e tomara que os eleitores gostem!

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